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quarta-feira, 27 de março de 2013
luxo na umbanda
10-doenças espiritualmente transmissiveis
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terça-feira, 12 de março de 2013
Médiuns rituais de iniciação
51 Médiuns Coroados
São aqueles que passaram por todos os rituais de Iniciação de nosso Templo, tornando-se um Iaô, um conhecedor do segredo. Seus Orixás de cabeça já foram plenamente estabelecidos e seu Guia-Mentor foi identificado. O Guia-Mentor é a Entidade maior que acompanha um médium, foi aquele que assumiu o compromisso de zelar por aquele filho e por sua caminhada espiritual. Todas as Entidades que trabalham através de um médium, por exemplo, seguem as orientações do Guia-Mentor. Sua relação com o médium deve ser a mais estrita possível e a entrega desse médium em suas mãos seria o clímax do desenvolvimento mediúnico. A partir desse momento, o médium teria alcançado a maturidade e deveria caminhar com mais força em suas próprias pernas. Até a Coroação, o Guia-Mentor de todos os membros da corrente mediúnica será o Caboclo do Sol e da Lua, ser ao qual o Guia de cada um entregou o preparo inicial do médium que será “devolvido” somente quando do ritual de Coroação.
Lembramos que o médium coroado não alcançou ainda o estágio de Babalorixá ou Ialorixá. Muitos não caminharão no sentido da independência, continuando ligados à nossa Casa e ao nosso Babalorixá. Aquele que desejar ter seus próprios filhos deverá passar por outros rituais. É importante entender que a Coroação não santifica o médium ou o torna plenamente realizado. Ela seria o primeiro passo na caminhada espiritual legítima de um buscador sincero. Todos os anos que o filho se prepara em direção à Coroação serão os anos iniciais em sua vida espiritual, mesmo que a mesma já venha sendo vivida em inúmeras vidas passadas. O médium coroado é como o adolescente. Não deve pensar que possui um grau de sabedoria superior aos outros como o jovem que se considera líder em meio a crianças. Ainda deverá trilhar outros caminhos para se aprofundar em sua caminhada.
O ritual de Coroação, também chamado por nós de Deitada de Sete Anos, uma vez que seu tempo médio de realização será sete anos após a entrada do médium na corrente mediúnica, é a consagração do médium que chega à maturidade. Ritual regido pelo Orixá Oxum, demonstra esse caráter conforme já foi dito, comparável à chegada da criança a adolescência partir do nascimento metafórico de seus Orixás de cabeça. Será seguido de outros rituais, outras Deitadas e Reimantações que continuarão o preparo do médium. Sete anos após a Coroação, o médium Iyaô passará por outro ritual ainda mais profundo a partir do qual será considerado um Ebomi, estando pronto para ter sua própria Casa e seus próprios filhos. Esse ritual seria regido pelo Orixá Yansã, símbolo da maturidade e entrada na vida adulta. Em contraste com o caráter maternal de Oxum, Yansã representa aquela energia que nos lança ao mundo em busca de novas conquistas munidos de nossa coragem e nossos conhecimentos adquiridos com o tempo. Seria a maioridade legal alcançada pelo médium que agora chega à vida espiritual adulta.
30 Mediuns Feitos
Feitos são os médiuns que já passaram por todas as etapas ritualísticas preparatórias à Coroação. Terão essa condição aqueles que participaram da chamada Deitada para Pai e Mãe, também chamado Borí de Pai e Mãe, ritual no qual serão firmados os Orixás que regem a citual seria regido pelo Orixá Irtidamente, seus filhos.cizados, ou seja, carregados de muita emoç forma a se europeizar o cultooroa do filho, preparando-o no sentido do nascimento dos Orixás. Dentro da analogia proposta no capítulo dos Orixás, a deitada em questão seria o primeiro exame realizado pelo médico no qual o bebê se manifestaria. Aqui, verificam-se as qualidades e as condições em que se encontra aquele ser como em um ultra-som. Antes de deitar para Pai e Mãe, o médium já terá realizado o ritual de Deitada para Exu, no qual será feita a preparação do Exu Guardião (Bara) do médium, aquela energia que nos protege os corpos durante nossa vida encarnados. Antes ainda o médium será batizado, ritual simbólico de aceitação da Egrégora da Casa perante o filho que se apresenta.
Assim, o médium feito já foi batizado, já tem seu Exu Guardião (Bara) devidamente assentado e já realizou o ritual de Imantação dos Orixás de sua coroa. Seu processo de Iniciação será finalizado com a futura coroação devendo, até essa realização, ficar o médium aberto a todos os ensinamentos que ainda deverá reter para se tornar um Iaô. Deve livrar seu coração de qualquer sinal de prepotência ou vaidade, grandes inimigos de qualquer um que caminhe na nossa Umbanda. Tendo chegado tão longe no seu processo em nossa Casa, não deve agora ceder perante os desafios apresentados. Deve vencer todos os obstáculos enfrentados, eliminar as dúvidas e preparar as condições e a maturidade necessárias à Coroação.
19 Médiuns Prontos
Pronto será todo médium da corrente que concluiu seu processo de educação mediúnica. A partir desse momento, ele poderá servir como instrumento aos trabalhos de forma mais harmônica e de acordo com as determinações do Babalorixá. Nem todo médium terá papel de trabalhar incorporado, podendo o médium pronto atuar em qualquer trabalho para o qual for designado. Um médium cambono pronto certamente viabilizará o trabalho da Entidade de uma forma mais perfeita que aquele que ainda está, como dizemos, em desenvolvimento.
Não temos um ritual específico que determina que o médium está pronto, ficando esta determinação a cargo do Babá. Esse médium não necessariamente concluiu este ou aquele ritual e pode, em certos casos, ser declarado pronto já na entrada na corrente. Alguns possuem um passado de práticas espirituais que já determinam um desempenho mediúnico perfeito não necessitando de educação nesse sentido. Não se deve, no entanto, deixar que essa consideração afete a caminhada do médium em direção à Meta Final. Não podemos nos esquecer que a religião não é um substituto aos dramas sociais e não deve o médium buscar glória ou fama com seu trabalho. Aquele que se deixa levar por honrarias transitórias nunca alcançará a Realização Plena. Nenhuma coroa ou declaração do Babalorixá pode substituir o desejo sincero e a humildade que devem sempre habitar os corações dos umbandistas verdadeiros.
32 Médiuns em desenvolvimento
Estes médiuns são aqueles que estão em estágio de aprendizado em relação à manifestação de sua mediunidade. Não podem ser vistos ou tratados com desdém por quem quer que seja, uma vez que o processo de todos deve começar aqui. Ninguém nasce pronto e mesmo aquele que possui total controle e conhecimento de sua mediunidade deve saber nutrir a humildade que possibilita o verdadeiro aprendizado.
Nossa Casa prima por um desenvolvimento aprofundado dos médiuns da corrente. Assim, diferentemente de outras casas nas quais uma pessoa que apresente incorporação aparentemente perfeita poderia ser imediatamente designada para os trabalhos de consulta, nós buscamos, com paciência, o ensino correto dos primeiros passos de qualquer pessoa dentro da nossa Umbanda. Algumas crianças andam antes que outras mas é vital que o aprendizado não se transforme em corrida ou busca por mérito. Preferimos que uma criança demore mais a caminhar mas o faça de forma correta, possibilitando fazê-lo com firmeza por toda a sua vida. De que nos valeria apressar os passos de quem quer que seja, deixando de formar a base firme sobre a qual aquela pessoa caminhará por toda a vida? Muitos, em nome da pressa, acabam gerando médiuns que aparentemente caminham bem mas que poderão desenvolver problemas nas pernas futuramente por vícios de postura ou condições similares. Sabemos o quão complexo é caminhar. Não o fazemos somente com as pernas mas sim com todo o corpo físico. Caminhando é que o ser humano se distingue de todos os outros de nosso planeta mas não deve se enganar aquele que move corretamente suas pernas. Se a pessoa não souber coordenar as pernas, os braços e talvez o mais importante, a coluna, não poderá caminhar sem prejuízos futuros para seu corpo. Essa metáfora do aprendizado do caminhar nos serve para compreender o valor que damos à educação mediúnica.
Por isso não apressamos a educação de quem quer que seja e esperamos que o médium tenha total confiança na orientação do Babalorixá, como a criança que confia em seus pais, sem ilusão de independência ou prepotência, compreendendo a importância vital de um perfeito desenvolvimento e educação mediúnicos no futuro de toda a caminhada daquela pessoa.
Os Ogãs
São os responsáveis por interagir com os Atabaques durante os trabalhos. Sua atuação deve seguir a orientação da Entidade dirigente e ainda a hierarquia existente entre eles próprios. O trabalho de todos no ritual depende de sua atuação e para isso eles também passam por um longo processo de aprendizagem antes de assumirem a responsabilidade de lidar com esse vital elemento ritualístico. Muito acerca do papel do Ogã será esclarecido quando falarmos sobre a função dos Atabaques no ritual. Também o Ogã não deve permitir o surgimento em seu coração de qualquer sentimento de arrogância ou prepotência. Eles também trabalham, completamente entregues, com a finalidade comum de possibilitar ou facilitar toda manifestação mágica e mediúnica.
Sendo membros da corrente, os Ogãs também tem como objetivo final a plena realização de sua espiritualidade e não devem se perder no caminho em busca de glórias passageiras ou protagonismos incoerentes. Ninguém pode querer brilhar de forma destacada na nossa Umbanda. Nossos Ogãs ainda devem lidar com esses desafios de forma mais viva uma vez que os Atabaques, por mais que sua função seja vital e imprescindível, não devem assumir nenhum destaque no ritual. Não estamos assistindo a um concerto de percussão e a finalidade deles também é de medianeiros, possibilitando a manifestação, em nosso plano, de condições muito maiores que nossa compreensão limitada pode, por vezes, abarcar. Que os Ogãs possam sempre manter sua dignidade e sua perfeita compreensão da missão que possuem em todos os rituais em nossa Casa. Que sua luz viabilize os trabalhos e que não haja desarmonia em sua atuação, função tão importante para todos mas também um caminho seguro de desenvolvimento espiritual para aquele que não se deixa vencer pelos desafios do condicionamento e da vaidade humanos.
Os Cambonos
Cambono é o médium designado para auxiliar uma Entidade em qualquer trabalho. É um ponto de apoio material daquele ser que atua incorporado. O cambono tem função vital no ritual umbandista e muitas Entidades se recusam a realizar qualquer tipo de trabalho sem a presença do cambono. Ele orienta os consulentes e viabiliza a consulta intermediando a Entidade quando ela necessitar. Algumas vezes a pessoa da assistência não está familiarizada com a forma de falar da Entidade ou mesmo com alguma determinação dessa que pode não ter ficado clara. Cabe ao cambono esclarecer qualquer dúvida tanto do consulente quanto da Entidade sem, no entanto, interferir nos trabalhos.
Nunca deverá, o cambono, assumir o papel de orientador ou conselheiro durante a consulta. Seria absurdo aquele que desempenha papel de ajuda e serviço numa gira tomar a frente da Entidade em relação a um consulente. Situação hilária mas muitas vezes testemunhada, estando a própria Entidade calada, possivelmente a entender com compaixão o impulso egóico do médium, enquanto o cambono se põe a tagarelar com o consulente. O papel do cambono é sutil. Deve compreender seu caráter imprescindível na realização de qualquer trabalho mas permanecer atuando nos bastidores, sem desejos de protagonizar qualquer feito e mantendo sempre a humildade acima de tudo.
Nunca se deve ver o cambono como pessoa de hierarquia inferior ou menos preparada que outras. Ele deve ter um preparo completo uma vez que permanece desincorporado durante os trabalhos. Recebem inúmeros ensinamentos das Entidades tanto em relação ao ritual quanto em relação à religião em sentido mais amplo. Ao cambonar, o médium assume uma das funções mais nobres em nossa Umbanda, doando-se para que tudo ocorra segundo a Vontade Divina. Já mencionamos que o trabalho desapegado (Karma Yoga) é um dos caminhos para a Realização Plena e que não pode nunca liderar aquele que não souber, antes, servir aos outros.
quinta-feira, 7 de março de 2013
Encorporação
O assunto objeto desta matéria com certeza trará para alguns bastante dissabor e repulsa, pois tocará na vaidade e no ego daqueles que não querem que venham à baila determinadas verdades atinentes ao fenômeno da incorporação. No entanto, como o compromisso do Jornal Umbanda Hoje é ver os adeptos da religião mais esclarecidos e livres de determinados mitos que tanto prejudicam os iniciantes no culto, resta-nos tão somente esclarecermos um ponto nevrálgico sobre o presente tema.
Sabemos que na Umbanda fala-se muito em mediunidade de incorporação semiconsciente e inconsciente, que, via de regra, ensejam verdadeiras dicussões doutrinárias a respeito. Não vamos nos ater a explicarmos o processo de acoplamento de um espírito aos chakras e centros nervosos do médium, sendo tema para o futuro.
As incorporações em que os espíritos deixam completamente inconsciente o médium, com tomada integral de todas as faculdades biopsicomotoras, é fenômeno raríssimo nas religiões mediúnicas. Em tempos imemoriais, foi a forma encontrada pelos espíritos para cumprirem suas missões no plano físico sem que o medianeiro pudesse interferir em suas tarefas, pois muitas pessoas não acreditavam na ação dos espíritos sobre o corpo humano e, por isto, se tivessem alguma porcentagem de consciência, acabariam por intervir, voluntária ou involuntáriamente, no labor dos amigos espirituais.
O fato é que, na mediunidade de incorporação semiconsciente, que, diga-se de passagem, também tem seus graus de variação, o espírito ao desprender-se do médium com o qual trabalha, deixa neste quase que a totalidade das informações recebidas ou transmitidas durante uma sessão. Caso haja alguma necessidade, o espírito, atuando no sistema nervoso central e também no cérebro, pode fazer com que o médium deixe de lembrar de alguma coisa, mas isto é exceção. A regra é o médium lembrar-se de quase tudo que foi dito pelo espírito trabalhador.
Neste sentido, muito importante é o respeito e a obediência que os médiuns devem ter para com o segredo de sacerdócio, tópico que analisaremos oportunamente.
Infelizmente alguns médiuns que trabalham semiconscientemente insistem em dizer que não se lembram de nada depois que o espírito interventor se afasta. E o fazem por duas razões básicas: primeiro, querem dar um maior valor a sua mediunidade, dizendo: "eu sou especial porque trabalho sem consciência"; segundo, para se eximirem de responsabilidade, caso haja alguma comunicação equivocada, por influência do próprio médium, dizendo este depois: ”eu sou inconsciente, quem errou foi o espírito”.
Repito: a mediunidade de incorporação inconsciente ainda existe, mas é raríssima, e quem a tem geralmente não fala, porque é assunto pessoal, e também é circunstância difícil de ser provada.
Na atualidade, não se concebe deixar os iniciantes com a falsa idéia de que, incorporados por um espírito, sua mente se apagará temporariamente. Muitos médiuns sob a ação dos espíritos acham que não estão incorporados, visto terem ouvido de outros que, durante a manifestação dos espíritos, não há consciência no médium. Criam com isto uma série de dúvidas na mente dos iniciantes, fazendo com que muitos pensem até não serem médiuns de incorporação.
A Umbanda vai crescer. E crescerá através de médiuns mais preparados, mais esclarecidos em relação aos fenômenos mediúnicos. Desta forma, farão cair por terra falsas verdades que estão, infelizmente, ainda sendo difundidas irresponsavelmente por alguns.
Sabemos que na Umbanda fala-se muito em mediunidade de incorporação semiconsciente e inconsciente, que, via de regra, ensejam verdadeiras dicussões doutrinárias a respeito. Não vamos nos ater a explicarmos o processo de acoplamento de um espírito aos chakras e centros nervosos do médium, sendo tema para o futuro.
As incorporações em que os espíritos deixam completamente inconsciente o médium, com tomada integral de todas as faculdades biopsicomotoras, é fenômeno raríssimo nas religiões mediúnicas. Em tempos imemoriais, foi a forma encontrada pelos espíritos para cumprirem suas missões no plano físico sem que o medianeiro pudesse interferir em suas tarefas, pois muitas pessoas não acreditavam na ação dos espíritos sobre o corpo humano e, por isto, se tivessem alguma porcentagem de consciência, acabariam por intervir, voluntária ou involuntáriamente, no labor dos amigos espirituais.
O fato é que, na mediunidade de incorporação semiconsciente, que, diga-se de passagem, também tem seus graus de variação, o espírito ao desprender-se do médium com o qual trabalha, deixa neste quase que a totalidade das informações recebidas ou transmitidas durante uma sessão. Caso haja alguma necessidade, o espírito, atuando no sistema nervoso central e também no cérebro, pode fazer com que o médium deixe de lembrar de alguma coisa, mas isto é exceção. A regra é o médium lembrar-se de quase tudo que foi dito pelo espírito trabalhador.
Neste sentido, muito importante é o respeito e a obediência que os médiuns devem ter para com o segredo de sacerdócio, tópico que analisaremos oportunamente.
Infelizmente alguns médiuns que trabalham semiconscientemente insistem em dizer que não se lembram de nada depois que o espírito interventor se afasta. E o fazem por duas razões básicas: primeiro, querem dar um maior valor a sua mediunidade, dizendo: "eu sou especial porque trabalho sem consciência"; segundo, para se eximirem de responsabilidade, caso haja alguma comunicação equivocada, por influência do próprio médium, dizendo este depois: ”eu sou inconsciente, quem errou foi o espírito”.
Repito: a mediunidade de incorporação inconsciente ainda existe, mas é raríssima, e quem a tem geralmente não fala, porque é assunto pessoal, e também é circunstância difícil de ser provada.
Na atualidade, não se concebe deixar os iniciantes com a falsa idéia de que, incorporados por um espírito, sua mente se apagará temporariamente. Muitos médiuns sob a ação dos espíritos acham que não estão incorporados, visto terem ouvido de outros que, durante a manifestação dos espíritos, não há consciência no médium. Criam com isto uma série de dúvidas na mente dos iniciantes, fazendo com que muitos pensem até não serem médiuns de incorporação.
A Umbanda vai crescer. E crescerá através de médiuns mais preparados, mais esclarecidos em relação aos fenômenos mediúnicos. Desta forma, farão cair por terra falsas verdades que estão, infelizmente, ainda sendo difundidas irresponsavelmente por alguns.
Guias e seus fundamentos
O fundamentos das Guias
Boa tarde, amigos!
Vamos conversar sobre o fundamento das Guias na Umbanda? Separei um pedacinho do texto de Rubens Saraceni, tentei ser mais breve possível, já que o texto é longo, contudo sem perder a qualidade.
O uso de colares, pulseiras e talismãs é tão antigo quanto a própria humanidade.
[...] O uso com respeito de colares confeccionados de forma rudimentar se perde no tempo, tendo começado em eras remotas, quando ainda vivíamos em cavernas ou éramos nômades, mas precisávamos de protetores contra o mundo sobrenatural inferior ou contra o perigo de animais e insetos venenosos ou os malefícios feitos por outras pessoas, etc. Então, que fique claro aos umbandistas que o uso de colares ou "guias de proteção" não é uma coisa só da Umbanda ou dos cultos afros aqui estabelecidos. Inclusive, os índios americanos também usavam e ainda usam colares, braceletes, pulseiras e talismãs, tal como fazia e faz o resto da humanidade.
Os padres da Igreja Católica usam rosários, crucifixos pendurados no pescoço (um colar, certo?) escapularios (...) Então, para nós Umbandistas é a mesma coisa!
(...) Só que a maioria dos umbandistas compra colares, braceletes, pulseiras, talismãs, etc. sem saber ao certo quais são seus poderes ou usos mágicos. E vemos muitos médiuns com muitos colares belíssimos no pescoço mas que, se perguntados sobre o porquê de usarem tantos de uma só vez, responderão que seus guias espirituais lhes pediram.
E, se perguntados sobre os fundamentos de cada um deles, infelizmente não saberão dizer quais são, porque isso não é ensinado regularmente na Umbanda e o pouco que sabem foi ensinado por seus guias espirituais.
E, se perguntados sobre os fundamentos de cada um deles, infelizmente não saberão dizer quais são, porque isso não é ensinado regularmente na Umbanda e o pouco que sabem foi ensinado por seus guias espirituais.
1º – Um colar, anel, bracelete, pulseira e tiara ou "coroa" é em si um "círculo".
2º – Por círculo estável entendam aquele que tem forma imutável (anéis e coroas).
3º – Por círculo maleável entendam aquele que é flexível e movimenta-se, abre-se ou fecha-se segundo os movimentos do seu possuidor, (colares, braceletes e pulseiras).
2º – Por círculo estável entendam aquele que tem forma imutável (anéis e coroas).
3º – Por círculo maleável entendam aquele que é flexível e movimenta-se, abre-se ou fecha-se segundo os movimentos do seu possuidor, (colares, braceletes e pulseiras).
4º – O círculo é um espaço mágico. E, porque é um, então pode ser consagrado e usado para uma ou mais funções pelo seu possuidor porque torna-se em si um espaço mágico ativo e funcional muito prático e fácil de ser usado.
5º– É certo que esse fundamento só era conhecido dos grandes magos da era cristalina e perdeu-se quando ela entrou em colapso, restando o conhecimento aberto ou popular de que eram poderosos protetores contra inveja, mau-olhado, fluidos e vibrações negativos, encostos espirituais e magias negativas.
6º – O conhecimento popular perdurou e acompanhou a evolução da humanidade, e várias fórmulas consagratórias foram desenvolvidas no decorrer dos tempos por magos, inspirados pelos seus mentores espirituais.
5º– É certo que esse fundamento só era conhecido dos grandes magos da era cristalina e perdeu-se quando ela entrou em colapso, restando o conhecimento aberto ou popular de que eram poderosos protetores contra inveja, mau-olhado, fluidos e vibrações negativos, encostos espirituais e magias negativas.
6º – O conhecimento popular perdurou e acompanhou a evolução da humanidade, e várias fórmulas consagratórias foram desenvolvidas no decorrer dos tempos por magos, inspirados pelos seus mentores espirituais.
7º – Essas fórmulas consagratórias "exteriores" ou exotéricas puderam ser ensinadas e perpetuadas, auxiliando a humanidade no decorrer dos tempos.
8º – Mas, lembrem-se disto: são, todas elas, apenas fórmulas consagratórias exteriores ou exotéricas e cujos fundamentos ocultos não foram revelados.
9º – Assim, porque os fundamentos ocultos não foram revelados, o poder dos colares, braceletes, pulseiras, anéis, tiaras e coroas só tem sido usado como protetores... e nada mais.
10º – A Umbanda, derivada dos cultos religiosos indígenas, afros e europeus, adotou o uso de colares etc. ainda que seus adeptos nada soubessem sobre os fundamentos mágicos secretos existentes por trás de cada um desses objetos. Índios brasileiros, negros africanos, brancos europeus ou mesmo hindus cheios de colares no pescoço, pouco ou nada ensinaram sobre a consagração interna ou esotérica que dariam a esses objetos (e outros, às imagens inclusive) um poder de realização tão grande que não seriam vistos apenas como adereços ou fetichismo e sim com respeito e admiração por quem olhasse para eles ou os visse de relance.
8º – Mas, lembrem-se disto: são, todas elas, apenas fórmulas consagratórias exteriores ou exotéricas e cujos fundamentos ocultos não foram revelados.
9º – Assim, porque os fundamentos ocultos não foram revelados, o poder dos colares, braceletes, pulseiras, anéis, tiaras e coroas só tem sido usado como protetores... e nada mais.
10º – A Umbanda, derivada dos cultos religiosos indígenas, afros e europeus, adotou o uso de colares etc. ainda que seus adeptos nada soubessem sobre os fundamentos mágicos secretos existentes por trás de cada um desses objetos. Índios brasileiros, negros africanos, brancos europeus ou mesmo hindus cheios de colares no pescoço, pouco ou nada ensinaram sobre a consagração interna ou esotérica que dariam a esses objetos (e outros, às imagens inclusive) um poder de realização tão grande que não seriam vistos apenas como adereços ou fetichismo e sim com respeito e admiração por quem olhasse para eles ou os visse de relance.
11º – Que alguém, umbandista ou não, diga-nos se algum dia leu ou ouviu de outrem algo sobre os fundamentos ocultos e esotéricos dos colares e etc são objetos mágicos. Com certeza só ouviu dizer que são fortes protetores contra isso ou aquilo... e nada mais. Já os sábios hindus ou os velhos babalaôs sempre disseram e ensinaram seus seguidores que esses adereços consagrados por eles ou segundo suas fórmulas consagratórias (todas externas e exotéricas) tornam-se poderosos talismãs ou patuás que dão proteção contra isso ou aquilo.
12º – Nós (e você) sabemos que nunca lhe ensinaram que aqueles colares, braceletes, pulseiras, anéis, tiaras, coroas e demais objetos mágicos usados nos seus trabalhos espirituais ou assentados no seu terreiro têm outras finalidades além das de protegê-los ou aos seus trabalhos, certo?
13º – Até os seus guias espirituais (Caboclos, Pretos-Velhos, Crianças, Boiadeiros, Marinheiros, Baianos, Encantados, Exus, Pombagiras, Exus-Mirins, Ciganos, etc.) pouco lhes disseram sobre os mistérios de seus objetos mágicos consagrados por eles externamente ("cruzados" por eles é o termo mais adequado), não é mesmo?
14º – Você usa os colares, pulseiras, braceletes, anéis, tiaras, coroas, etc.) que eles cruzam e sente-se protegido contra inveja, mau-olhado, maus fluidos, etc. e não dá maior valor que o de simples protetores, pois eles foram cruzados e ativados segundo rituais ou processos externos, praticados por guias espirituais impossibilitados de os fazer segundo o ritual ou processo interno, que só pode ser feito a partir do lado material da vida, por uma pessoa conhecedora desse mistério.
15º – Se isso tudo está sendo revelado agora, um século após a fundação da Umbanda, é para que os umbandistas deixem de procurar em outras religiões ou nos cultos afros aqui estabelecidos os fundamentos sagrados, ocultos e esotéricos (iniciatórios) de sua religião, pois eles (todos, sem exceção) só revelam os fundamentos externos e exotéricos abertos por eles e desconhecem os fundamentos sagrados da Umbanda, que não sejam os deles.
13º – Até os seus guias espirituais (Caboclos, Pretos-Velhos, Crianças, Boiadeiros, Marinheiros, Baianos, Encantados, Exus, Pombagiras, Exus-Mirins, Ciganos, etc.) pouco lhes disseram sobre os mistérios de seus objetos mágicos consagrados por eles externamente ("cruzados" por eles é o termo mais adequado), não é mesmo?
14º – Você usa os colares, pulseiras, braceletes, anéis, tiaras, coroas, etc.) que eles cruzam e sente-se protegido contra inveja, mau-olhado, maus fluidos, etc. e não dá maior valor que o de simples protetores, pois eles foram cruzados e ativados segundo rituais ou processos externos, praticados por guias espirituais impossibilitados de os fazer segundo o ritual ou processo interno, que só pode ser feito a partir do lado material da vida, por uma pessoa conhecedora desse mistério.
15º – Se isso tudo está sendo revelado agora, um século após a fundação da Umbanda, é para que os umbandistas deixem de procurar em outras religiões ou nos cultos afros aqui estabelecidos os fundamentos sagrados, ocultos e esotéricos (iniciatórios) de sua religião, pois eles (todos, sem exceção) só revelam os fundamentos externos e exotéricos abertos por eles e desconhecem os fundamentos sagrados da Umbanda, que não sejam os deles.
16º – Então, como um umbandista irá obter com eles o que desconhecem da Umbanda e só conhecem de suas próprias religiões e de suas práticas mágico-religiosas, que fazem porque funcionam?
17º – Está na hora, pois ela chegou, de os umbandistas e suas práticas começarem a ser copiados pelos adeptos das outras religiões.
18º – Também chegou a hora de eles (os praticantes das outras religiões afros) respeitarem o poder mágico da Umbanda e pararem de dizer, com a "boca cheia" de orgulho, que a Umbanda não tem fundamentos e que a religião deles é que os têm.
17º – Está na hora, pois ela chegou, de os umbandistas e suas práticas começarem a ser copiados pelos adeptos das outras religiões.
18º – Também chegou a hora de eles (os praticantes das outras religiões afros) respeitarem o poder mágico da Umbanda e pararem de dizer, com a "boca cheia" de orgulho, que a Umbanda não tem fundamentos e que a religião deles é que os têm.
Consagrar uma guia, como são chamados os colares dentro da Umbanda, é um procedimento correto, pois somente ele estando consagrado poderá ser usado como protetor ou instrumento mágico nas mãos dos guias espirituais.
O procedimento regular tem sido o de lavá-los (purificação), de iluminá-los com velas (energização) e de entregá-los nas mãos dos guias espirituais para que sejam cruzados (consagração).
Eventualmente são deixados nos altares por determinado número de dias para receber uma imantação divina que aumenta o poder energético deles.
O procedimento regular tem sido o de lavá-los (purificação), de iluminá-los com velas (energização) e de entregá-los nas mãos dos guias espirituais para que sejam cruzados (consagração).
Eventualmente são deixados nos altares por determinado número de dias para receber uma imantação divina que aumenta o poder energético deles.
Os guias espirituais sabem como consagrá-los espiritualmente, imantando-os de tal forma que, após cruzá-los, estão prontos para ser usados pelos médiuns como filtros protetores ou pelos seus guias como instrumentos mágicos, ainda que só uma minoria dos guias os utilize efetivamente com essa finalidade e a maioria os prefira como pára-raios protetores ou descarregadores das cargas energéticas negativas trazidas para dentro dos locais de trabalhos espirituais pelos seus consulentes.
Na confecção dos colares, algumas regras devem ser seguidas:
1ª — Os colares dos orixás costumam ser de uma só cor.
2ª — Há algumas exceções (Obaluaiê = preto-branco), (Omolu = preto-branco-vermelho), (Nanã = branco-lilás-azul-claro), (Exu = preto-vermelho; preto; vermelho), (Pombagira = vermelho; preto e vermelho; dourado).
1ª — Os colares dos orixás costumam ser de uma só cor.
2ª — Há algumas exceções (Obaluaiê = preto-branco), (Omolu = preto-branco-vermelho), (Nanã = branco-lilás-azul-claro), (Exu = preto-vermelho; preto; vermelho), (Pombagira = vermelho; preto e vermelho; dourado).
O que é Axé
Para explicar o que é o Axé é necessário explicar um pouco da História da Criação segundo a fé na Umbanda.
Olodumaré, quando resolveu criar a Terra, reuniu duzentos Orixás (os Profetas, Messias, Santos e Anjos) e lhes informou de seu objetivo.
Também deu a cada um deles um Axé – uma área de atuação, onde seu trabalho seria superior aos dos outros Orixás, e pelo qual ele seria conhecido e consultado.
Assim sendo, como na fé Católica, que tem seus santos especialistas–das causas impossíveis, protetores de diversas profissões, de causas perdidas etc, a Umbanda também os tem.
Na tabela a seguir você tem informações sobre o Axé de cada Orixá.
Use essa informação a cada vez que tirar suas cartas, na orientação ao consulente.
Além da informação própria da carta, isso vai informar um Orixá encarregado daquela carta.
Se seu aspecto for positivo, encaminhe à ele seus agradecimentos. Se for negativo, busque no Axé a informação para ajudá-lo naquele momento.
Baralho Cigano Orixá Axé
1 – O Cavaleiro Exu O intermediário entre os Orixás e os Homens. É o “carteiro”, protetor dos pedidos humanos aos planos superiores.
Por transitar nos dois planos, tem atributos humanos e divinos, e os usa conforme a situação de momento.
3 – O Navio Iemanjá
Mostra a sabedoria na lida com as pessoas, mas também a obstinação incomparável.
Abrange os sentimentos e a emoção.
Dedicado ao amor pessoal, familiar e fraternal, que influencia suas decisões.
Mostra uma insegurança inteligente, que usa a persuasão para não ter de lançar mão da força bruta.
Rege a religiosidade e a espiritualidade.
5 – A Árvore Oxóssi
Padroeiro da criatividade, liberdade de ideias e expressão, pensamento e aptidão para o aprendizado.
Protetor das amizades verdadeiras.
6 – As Nuvens Iansã
A senhora da Comunicação e do Pensamento.
A protetora das Almas perdidas e Eguns, que ainda não terminaram seu destino no mundo dos encarnados. Encaminha as almas perdidas.
7 – A Cobra Oxumaré
Flexibilidade. O Senhor das doenças graves e também das curas difíceis.
Como a Cobra da carta, ele tem o “veneno” e dali faz o “remédio”.
Flexível como os remédios, que em doses corretas trazem a cura, mas em doses erradas podem matar.
8 – O Caixão Omulu
Representam a mudança, o final de um ciclo – ou o início de outro.
Na falta de termo mais apropriado, são os “padroeiros” das mudanças da vida.
Significam um período de desorientação em meio às mudanças.
Com os cuidados necessários isso pode ser proveitoso.
9 – O Ramalhete Nanã
Rege os pensamentos conciliatórios e a paciência.
É a “apaziguadora” por excelência, acalmando os ânimos nos momentos críticos em com palavras carregadas de razão e sabedoria.
10 - A Foice Obaluaye
O Senhor dos cortes para ocorrer as curas.
O Senhor das Curas.
13 – A Criança Erê
Alegres e festeiras, mas também teimosas e voluntariosas. Inocentes e bondosas, também podem ser maliciosas.
Como todas as crianças, estão em constante e vigoroso aprendizado e também sofrem pela falta do conhecimento. Prudência e comedimento é a palavra-chave para esta carta.
20 – O Jardim Ossain
O Senhor das folhas, dos segredosdas plantas e das combinações certas das folhas para as curas.
Senhor das Colheitas
21 – A Montanha Xangô
Domina as Leis e tudo que se relaciona a elas: Justiça, papéis e documentos, acordos, negociações, riqueza e poder.
22 – Os Caminhos Ogum
Orixá de Fogo, elemento de transformações, de realizações, da intuição.
Protetor de quem pensa no futuro.
Dotado de fé em si mesma, Ogum é enérgico, entusiasta, otimista, honesto, impaciente, corajoso e até agressiva. Precisa de liberdade.
Senhor da vitória física, guerra, perseguições, brigas, demandas carnais e espirituais.
30 – Os Lírios Oxum
Padroeira da Fertilidade, e regente dos amores, é representada pelas nascentes de água doce e cachoeiras.
É ela a dona dos bons sentimentos como amor e fraternidade, que acalma corações e cria sentimentos superiores.
31 – O Sol Oxalá
Padroeiro da bondade e concórdia, fé, luz, espiritualidade, caridade, conhecimento, o positivismo da vida, mansidão no agir.
Olodumaré, quando resolveu criar a Terra, reuniu duzentos Orixás (os Profetas, Messias, Santos e Anjos) e lhes informou de seu objetivo.
Também deu a cada um deles um Axé – uma área de atuação, onde seu trabalho seria superior aos dos outros Orixás, e pelo qual ele seria conhecido e consultado.
Assim sendo, como na fé Católica, que tem seus santos especialistas–das causas impossíveis, protetores de diversas profissões, de causas perdidas etc, a Umbanda também os tem.
Na tabela a seguir você tem informações sobre o Axé de cada Orixá.
Use essa informação a cada vez que tirar suas cartas, na orientação ao consulente.
Além da informação própria da carta, isso vai informar um Orixá encarregado daquela carta.
Se seu aspecto for positivo, encaminhe à ele seus agradecimentos. Se for negativo, busque no Axé a informação para ajudá-lo naquele momento.
Baralho Cigano Orixá Axé
1 – O Cavaleiro Exu O intermediário entre os Orixás e os Homens. É o “carteiro”, protetor dos pedidos humanos aos planos superiores.
Por transitar nos dois planos, tem atributos humanos e divinos, e os usa conforme a situação de momento.
3 – O Navio Iemanjá
Mostra a sabedoria na lida com as pessoas, mas também a obstinação incomparável.
Abrange os sentimentos e a emoção.
Dedicado ao amor pessoal, familiar e fraternal, que influencia suas decisões.
Mostra uma insegurança inteligente, que usa a persuasão para não ter de lançar mão da força bruta.
Rege a religiosidade e a espiritualidade.
5 – A Árvore Oxóssi
Padroeiro da criatividade, liberdade de ideias e expressão, pensamento e aptidão para o aprendizado.
Protetor das amizades verdadeiras.
6 – As Nuvens Iansã
A senhora da Comunicação e do Pensamento.
A protetora das Almas perdidas e Eguns, que ainda não terminaram seu destino no mundo dos encarnados. Encaminha as almas perdidas.
7 – A Cobra Oxumaré
Flexibilidade. O Senhor das doenças graves e também das curas difíceis.
Como a Cobra da carta, ele tem o “veneno” e dali faz o “remédio”.
Flexível como os remédios, que em doses corretas trazem a cura, mas em doses erradas podem matar.
8 – O Caixão Omulu
Representam a mudança, o final de um ciclo – ou o início de outro.
Na falta de termo mais apropriado, são os “padroeiros” das mudanças da vida.
Significam um período de desorientação em meio às mudanças.
Com os cuidados necessários isso pode ser proveitoso.
9 – O Ramalhete Nanã
Rege os pensamentos conciliatórios e a paciência.
É a “apaziguadora” por excelência, acalmando os ânimos nos momentos críticos em com palavras carregadas de razão e sabedoria.
10 - A Foice Obaluaye
O Senhor dos cortes para ocorrer as curas.
O Senhor das Curas.
13 – A Criança Erê
Alegres e festeiras, mas também teimosas e voluntariosas. Inocentes e bondosas, também podem ser maliciosas.
Como todas as crianças, estão em constante e vigoroso aprendizado e também sofrem pela falta do conhecimento. Prudência e comedimento é a palavra-chave para esta carta.
20 – O Jardim Ossain
O Senhor das folhas, dos segredosdas plantas e das combinações certas das folhas para as curas.
Senhor das Colheitas
21 – A Montanha Xangô
Domina as Leis e tudo que se relaciona a elas: Justiça, papéis e documentos, acordos, negociações, riqueza e poder.
22 – Os Caminhos Ogum
Orixá de Fogo, elemento de transformações, de realizações, da intuição.
Protetor de quem pensa no futuro.
Dotado de fé em si mesma, Ogum é enérgico, entusiasta, otimista, honesto, impaciente, corajoso e até agressiva. Precisa de liberdade.
Senhor da vitória física, guerra, perseguições, brigas, demandas carnais e espirituais.
30 – Os Lírios Oxum
Padroeira da Fertilidade, e regente dos amores, é representada pelas nascentes de água doce e cachoeiras.
É ela a dona dos bons sentimentos como amor e fraternidade, que acalma corações e cria sentimentos superiores.
31 – O Sol Oxalá
Padroeiro da bondade e concórdia, fé, luz, espiritualidade, caridade, conhecimento, o positivismo da vida, mansidão no agir.
quarta-feira, 6 de março de 2013
AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO
AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO
"Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, pitando o seu cachimbo, um triste Preto Velho chorava. De seus olhos molhados, lágrimas lhe desciam pela face e não sei por que as contei. Foram sete. Na incontida vontade de saber, aproximei-me e o interroguei. - Fala meu Preto Velho, diz a este teu filho, por que externa assim, esta tão visível dor? - Está vendo, filho, estas pessoas que entram e saem do terreiro? As lágrimas que você contou, estão distribuídas a cada uma delas. - A primeira lágrima foi dada aos indiferentes, que aqui vem em busca de distração. Que saem ironizando e criticando, por aquilo que suas mentes ofuscadas não puderam compreender. - A segunda, a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando. Sempre na expectativa de um milagre, que os façam alcançar aquilo que seus próprios merecimentos lhes negam. - A terceira, aos maus. A aqueles que procuram a Umbanda em busca de vinganças, desejando prejudicar a um seu semelhante. - A quarta, aos frios, aos calculistas. Aos que, ao saberem da existência de uma força espiritual, procuram beneficiar-se dela, a qualquer preço, mas não conhecem a palavra gratidão e nem a Caridade. - A quinta lágrima, vê como chega suave? Ela tem o riso, do elogio e da flor dos lábios. Mas se olhares bem, no seu semblante, verá escrito: 'Creio na Umbanda. Creio nos teus Caboclos, nos teus Velhos, e no teu Zambi, mas somente se vencerem no meu caso ou me curarem disso ou daquilo'. - A sexta, eu dei aos fúteis que vão de Terreiro em Terreiro, sem acreditar em nada, buscando aconchegos e conchavos. Mas em seus olhos revelam um interesse diferente. - A sétima, filho, notas como foi grande? Notou como deslizou pesada? Foi a última lágrima. Aquela que vive nos Olhos de todos os Orixás e de todas as entidades. Fiz doação desta aos Médiuns. Aos que só aparecem no Terreiro em dia de festa. Aos que se esquece de suas obrigações. Aos que esquecem que existem tantos irmãos precisando de caridade, tantas 'crianças' precisando de amparo. Da mesma caridade e do mesmo apoio que eles próprios, um dia aqui vieram buscar. Assim, filho meu, foi para esses todos que vistes cair, uma a uma, AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO.
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